Brasília foi construída pelo suor dos trabalhadores que nem puderam usufruir do melhor da cidade. Assim como a Ceilândia, o Sol Nascente nasceu da necessidade básica e urgente por moradia, que até hoje é direito precário, desigual e excludente. Hoje os cerca de 95 mil habitantes do Sol Nascente e Pôr-do-Sol, carecem de direitos básicos como moradia, ruas asfaltadas, transporte público, escolas, postos de saúde, saneamento básico, coleta de lixo, lazer e trabalho seguro.
Enquanto isso, em nossa comunidade, os jovens são afetados pelo desemprego e trabalhos precários. São 41,3% dos jovens que não conseguem trabalho, fruto de uma escolarização precária, e de trabalhos em locais distantes. Nisso, restam os trabalhos com baixa remuneração, trabalhos informais, mal pagos e sem segurança de direitos trabalhistas. As famílias que dependem de auxílio socioeconômico sequer conseguem marcar seus atendimentos nos CREAS pela falta de vagas e de estrutura própria da assistência social na comunidade.
Eleição após eleição, governo após governo, recebemos políticos que prometem melhorias que demoram tempos a serem concretizadas, outras nunca são entregues, nos deixando refém de muitos problemas. Para mudarmos esses cenários de horror, convidamos você a participar do debate “SOL NASCENTE: DA LUTA POR MORADIA À LUTA POR VIDA DIGNA” que ocorrerá na Quadra 700, no Bloco G1 do condomínio Parque do Sol, Vila Madureira no dia 9 de Novembro às 9h.
Esse é um primeiro, mas importante passo para organizarmos a luta por melhorias em nossa comunidade e em todo o Sol Nascente. Queremos debater uma comunidade unida, organizada em prol das nossas demandas, com independência de apadrinhamentos político, construindo com nossas próprias mãos um Sol Nascente mais justo e digno para todos nós!