CARTAZ | Pelo fim da escala 6×1 e contra o ajuste fiscal

Cartaz do Grupo Libertação Popular (GLP) – [PRETO E BRANCO] e [COLORIDO]

O Grupo Libertação Popular (GLP) lança mais um material de agitação em defesa dos direitos do povo, um cartaz pela redução da jornada de trabalho e contra a política de ajuste fiscal do Governo Lula-Alckmin. Nos próximos dias os núcleos do GLP estarão organizando colagens do cartaz nos locais de moradia e trabalho do povo pobre. Convocamos todos os lutadores do povo a imprimirem e colarem em suas cidades.

Desmarcar o oportunismo do Governo e impulsionar a Luta Popular

O lançamento do cartaz ocorre logo após o anúncio em rede nacional do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), de mais uma etapa do ajuste fiscal decorrente do Novo Arcabouço Fiscal, com um novo Pacote de Cortes em direitos sociais e trabalhistas, que atingirão o aumento do salário mínimo, o abono salarial, o BPC, o Bolsa Família, programas educacionais, etc. A previsão é de corte de 70 bilhões até 2026 e de cerca de 300 bilhões daqui a 5 anos.

Se antecipando a rejeição popular e buscando confundir o povo, o Governo anunciou outro projeto de insenção do imposto de renda (IR) para quem recebe até 5 salários mínimos e um pequeno aumento, “sem excessos” segundo Haddad, do imposto para quem recebe mais de 50 mil. Somos favoráveis a inseção do IR dos trabalhadores e da taxação dos mais ricos, mas não se trata disso. O Governo se aproveitou de uma pauta positiva, ainda que extremamente modesta, para ofuscar e manipular a principal informação: o ataque central e muito maior aos direitos do povo com a política de ajuste fiscal.

Primeiro, são dois projetos separados. O Pacote de Cortes, o mais importante para os ricos, vai ser apresentado ainda esse ano. O segundo só será apresentado ano que vem. Ambos os projetos passarão pelo Congresso e tem sérias chances de serem piorados. Em segundo lugar, a política de ajuste fiscal não começou agora. Nos últimos dias 300 mil beneficiários do BPC já foram bloqueados com o discurso de “maior controle”. Nesse ano o Governo já cortou 20 bilhões de verbas para Saúde, Educação, etc.

Em terceiro lugar, porque a proposta governista de inseção do IR é uma medida insuficiente, senão ilusória? Hoje já estão insentos do IR quem ganha até 2 salários mínimos, faixa que compreende cerca de 70% da classe trabalhadora. A proposta ampliaria a insenção para rendas entre 2 a 5 salários mínimos, menos de 20% dos trabalhadores. A proposta, por outro lado, será analisada em 2025 para começar a vigorar apenas em 2026. O fato é que ao longo desse anos os trabalhadores continuarão sofrendo com os serviços públicos cada vez mais precarizados, redução de direitos sociais e trabalhistas e, pior, com ataques estruturais à própria valorização do salário mínimo e ao abono salarial. Assim, o anúncio nesse momento de inseção do IR pra 2026 não passa de oportunismo político do Governo, um Cavalo de Tróia, e não terá a mínima capacidade real de elevar as condições de vida das massas populares.

Abaixo o ajuste fiscal do Governo Lula contra o povo pobre!

Pelo fim da escala 6×1, sem redução de salários e direitos!

É hora de ir ao povo, agir nas bases e promover a ação direta das massas!

Esta entrada foi publicada em Atividades, Campanha, Conjuntura, GLP, Sindical. ligação permanente.