O Amigo do Povo nº15 – Novembro/Dezembro de 2025

Acesse em PDF a edição completa

Nesta edição:


Trabalhador e trabalhadora: ajude a divulgar o socialismo revolucionário compartilhando nossas matérias, adquirindo o jornal ou ainda criando uma célula de apoio do Amigo do Povo na sua cidade.

Publicado em Edições complestas | Comentários fechados em O Amigo do Povo nº15 – Novembro/Dezembro de 2025

Anistia para o povo pobre e a questão democrática no Brasil

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Jiren D.
Foto: Chacina policial nas favelas do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro (2025)
Continuar a ler
Publicado em Campanha, Conjuntura, General, GLP, guerra, Questão agrária, Repressão, Sindical | Comentários fechados em Anistia para o povo pobre e a questão democrática no Brasil

O império em crise: ofensiva dos EUA e a nova escalada imperialista na periferia

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

J.C. Ramos
Continuar a ler
Publicado em Conjuntura, General, guerra, Internacional | Comentários fechados em O império em crise: ofensiva dos EUA e a nova escalada imperialista na periferia

Emendas Parlamentares e mudanças no exercício do Poder Burguês

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Antonio Galego.
Continuar a ler
Publicado em General | Comentários fechados em Emendas Parlamentares e mudanças no exercício do Poder Burguês

Guyraroka: nova retomada expõe o uso de agrotóxicos como arma de guerra e as redes do latifúndio corporativo

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Maria Ignácia Montero e Esteban del Cerro
10 de outubro de 2025

As retomadas Guarani e Kaiowá, processos de luta pela recuperação das terras ancestrais desses povos, se intensificaram em julho de 2024 no Mato Grosso do Sul após avançarem coordenadamente em cinco tekoha (lugar onde se é), em especial, parte da Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica: Yvy Ajere, Kurupai’ty e Pikyxi’yn. Nestes locais, hoje se fortalece a autonomia por meio de roças tradicionais e regeneração florestal, em contraposição às antigas monoculturas de soja e milho. No dia 21 de outubro deste ano, foi retomado parte do território reivindicado da Terra Indígena (TI) Guyraroka (“terreiro dos pássaros”) e, em seguida, de Passo Piraju/Porto Cambira. A TI Guyraroka é declarada como ocupação tradicional Guarani e Kaiowá pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) com 11.401 hectares. Atualmente, Guyraroka ocupa apenas 44 hectares. Com a morosidade do Estado em cumprir seu papel na demarcação e com os constantes ataques químicos com agrotóxicos pelos fazendeiros, os indígenas decidiram retomar a Fazenda Ipuitã, sobreposta a TI e limítrofe ao local atualmente ocupado. Os ataques químicos contra a retomada são feitos através de máquinas e aviões agrícolas, resultando na perda de toneladas de alimentos produzidos pelos indígenas e frequente adoecimento da comunidade, incluindo casos de hospitalização. As pulverizações são frequentes nas proximidades da escola indígena.

A resistência que já não teme a morte

O território militarizado com viaturas e helicópteros sinaliza a sistemática violência estatal-latifundiária contra os Guarani e Kaiowá, desta vez na região de Caarapó. O atual Secretário de Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, carniceiro anti-indígena, comandou massacres em 2016 e 2022. A primeira retomada de Guyraroka ocorre nos anos 2000, em parte do latifúndio de 6183 hectares do deputado mais rico do MS, Zé Teixeira (PSDB), que “doou R$10 mil do próprio patrimônio para Bolsonaro. […] sua Fazenda Santa Claudina está integralmente sobreposta à TI Guyraroká. […]: seu patrimônio de R$ 46,4 milhões inclui o território em litígio”1. Foi de dentro de sua fazenda que, na ocasião, atiraram contra os indígenas. Um bebê recém-nascido foi morto. Zé Teixeira defendeu os fazendeiros responsáveis pelo Massacre de Caarapó e é militante do Marco Temporal, que determina que os indígenas só teriam direito a terra caso comprovassem ocupação ou disputa territorial na ocasião do dia 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal. Em 2014, o estudo de Guyraroká foi anulado no STF, como consequência do Marco Temporal. Em 2021, Guyraroká se torna caso de Repercussão Geral no julgamento histórico no STF acerca do Marco Temporal, junto com a Terra Indígena (TI) Ibirama-La Klãnõ dos Xokleng, em Santa Catarina. O que fosse definido para estas TIs seria válido para todas as Terras Indígenas do Brasil.

Continuar a ler
Publicado em Conjuntura, General, guerra, Questão agrária, Repressão | Comentários fechados em Guyraroka: nova retomada expõe o uso de agrotóxicos como arma de guerra e as redes do latifúndio corporativo

Movimento da População de Rua de Goiânia e seus Desafios

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Jiren D.
Publicado em General | Comentários fechados em Movimento da População de Rua de Goiânia e seus Desafios

10 anos da primavera secundarista: lições do movimento de ocupação de escolas

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Júlia.
Continuar a ler
Publicado em Conjuntura, General, Memória e história | Comentários fechados em 10 anos da primavera secundarista: lições do movimento de ocupação de escolas

Pleno emprego do arrocho

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Guina.
Continuar a ler
Publicado em Conjuntura, General, Sindical | Comentários fechados em Pleno emprego do arrocho

Como a extrema-direita pode aprender com o que a esquerda esqueceu?

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

J.C. Ramos.
Foto: Linha de frente para autodefesa formada por anarquistas e comunistas, os
famosos “black blocs”, durante a revolta popular de junho de 2013 no Brasil.
Continuar a ler
Publicado em Anarquismo, Conjuntura, Debate, Repressão, Teoria e ideologia | Comentários fechados em Como a extrema-direita pode aprender com o que a esquerda esqueceu?

Campanha Nacional em Defesa dos Professores Temporários

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

No dia 15 de outubro de 2025, Dia dos Professores, o Grupo Libertação Popular (GLP) e o Coletivo Trabalhadores em Luta (CTL) anunciaram o início da Campanha Nacional em Defesa dos Trabalhadores da Educação Contratados Temporariamente!

Cresce no Brasil a precarização do trabalho docente nas redes públicas e básicas de ensino, especialmente através de contratos temporários. A realidade hoje é que a maioria de professores das principais cidades brasileiras é de temporários precarizados.

As grandes centrais e confederações sindicais (CUT, CTB, CNTE) pouco fazem, seu tipo de sindicalismo é velho e ultrapassado para o novo mundo do trabalho, isso quando não são cúmplices diretos da precarização por seus compromissos governamentais. Mas os professores em contrato temporário, além de serem os mais explorados, tem demonstrado ser o setor mais avançado e radicalizado, que mais tem interesse em mudanças democráticas na organização sindical, e isso apesar de toda a perseguição dos governos, chefes, quando não das próprias burocracias sindicais.

A Campanha, portanto, tem o objetivo de mobilizar professores das redes básicas de ensino municipais, estaduais e distrital na luta contra a precarização. É uma campanha aberta à indivíduos, coletivos, oposições e sindicatos classistas que queiram botar a mão na massa e ir às bases, retomar a organização de base, a unidade classista e a ação direta como norteadores da nossa luta por direitos.

Faça parte dessa luta! Entre em contato pelo email (temporarioscontato@inventati.org) e entre no blog (proftemporarios.wordpress.com) pelo QR Code abaixo:

Publicado em General | Comentários fechados em Campanha Nacional em Defesa dos Professores Temporários