Avante a greve nacional dos petroleiros e dos trabalhadores dos Correios!

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* O início da greve nacional dos trabalhadores dos Correios foi postergada pelas burocracias sindicais da FENTECT e FINDECT de 16/12 para 23/12, atendendo ao pedido do governo Lula para mais uma semana de “negociação”.

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Chile | Declaração política do secretariado geral da Força Ação Revolucionária

Apresentação

As eleições chilenas levaram à presidência o reacionário José Antônio Kast. Buscando contribuir com uma análise socialista e revolucionária das razões dessa vitória, das lições e desafios para a luta das massas populares chilenas e latino-americanas, publicamos aqui a tradução em português da declaração política do secretariado geral da Força Ação Revolucionária do Chile (FAR).

O processo político chileno revela dilemas comuns às massas populares latino-americanas. A similaridade se torna ainda maior com o Brasil. Os dois países passaram por revoltas populares na segunda década do século XXI, Brasil em 2013 e Chile em 2019, que mudaram profundamente a luta de classes e a política nacional. Nesse cenário as políticas progressistas e reacionárias emergem como duas faces da gestão do sistema e controle das massas. O refluxo das lutas, gerando retrocessos organizativos e ideológicos, será uma marca também do período pós-revolta, exigindo dos revolucionários uma precisão de análise e atuação diante dos cenários adversos.

O comunicado apresentará as raízes das opções eleitorais, Kast e Jara, bem como fará uma importante crítica dos falsos pressupostos políticos do progressismo chileno baseado na chantagem, no medo e no oportunismo eleitoreiro: “defesa da democracia”, “retorno do fascismo”, e outros. No Chile como no Brasil o progressismo é a antessala do reacionarismo.

Assim, mais do que um texto de curiosidade política, a tradução que disponibilizamos aqui nos ajuda a pensar e agir em nossas realidades, extrair as lições, identificar as diferenças, avançando em nossas tarefas de combate contra os nossos inimigos e contra nossas próprias limitações, rumo a revolução brasileira e latino-americana.

Tradução ao português: Maradona


Balanço político e tarefas da militância revolucionária frente ao novo cenário da luta de classes.

Como um déjà vu histórico, o prelúdio destas eleições presidenciais nos remete inevitavelmente ao segundo turno entre Boric e Kast em 2021. Antes, como agora, utilizou-se de um amplo repertório de argumentos orientados a justificar o voto pelo progressismo, apresentando-o como a única barreira possível frente à reação. Hoje, esse mesmo raciocínio reaparece sustentado pelo medo, pelo desespero e, sobretudo, pela ausência de um caminho político próprio para avançar na luta revolucionária.

Desde nossa perspectiva, não é uma novidade assinalar que Kast e Jara[1] representam estratégias distintas de governabilidade, mas ambas são funcionais e complementares sob o regime burguês.

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Do “fora Bolsonaro” ao “fora Congresso”: O oportunismo eleitoral e o difícil caminho de reorganização das massas e dos revolucionários no Brasil

Comunicado nº7 do Grupo Libertação Popular – GLP, Brasil, dezembro de 2025.

Contato: glp.nacional@inventati.org


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Goiânia | Apresentação do Coletivo de Apoio aos Movimentos Populares – Guilherme Irish

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Chave Pix: felipealm.monteiro@gmail.com (Nubank)

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O Amigo do Povo nº15 – Novembro/Dezembro de 2025

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Anistia para o povo pobre e a questão democrática no Brasil

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Jiren D.
Foto: Chacina policial nas favelas do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro (2025)
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O império em crise: ofensiva dos EUA e a nova escalada imperialista na periferia

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

J.C. Ramos
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Emendas Parlamentares e mudanças no exercício do Poder Burguês

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Antonio Galego.
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Guyraroka: nova retomada expõe o uso de agrotóxicos como arma de guerra e as redes do latifúndio corporativo

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Maria Ignácia Montero e Esteban del Cerro
10 de outubro de 2025

As retomadas Guarani e Kaiowá, processos de luta pela recuperação das terras ancestrais desses povos, se intensificaram em julho de 2024 no Mato Grosso do Sul após avançarem coordenadamente em cinco tekoha (lugar onde se é), em especial, parte da Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica: Yvy Ajere, Kurupai’ty e Pikyxi’yn. Nestes locais, hoje se fortalece a autonomia por meio de roças tradicionais e regeneração florestal, em contraposição às antigas monoculturas de soja e milho. No dia 21 de outubro deste ano, foi retomado parte do território reivindicado da Terra Indígena (TI) Guyraroka (“terreiro dos pássaros”) e, em seguida, de Passo Piraju/Porto Cambira. A TI Guyraroka é declarada como ocupação tradicional Guarani e Kaiowá pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) com 11.401 hectares. Atualmente, Guyraroka ocupa apenas 44 hectares. Com a morosidade do Estado em cumprir seu papel na demarcação e com os constantes ataques químicos com agrotóxicos pelos fazendeiros, os indígenas decidiram retomar a Fazenda Ipuitã, sobreposta a TI e limítrofe ao local atualmente ocupado. Os ataques químicos contra a retomada são feitos através de máquinas e aviões agrícolas, resultando na perda de toneladas de alimentos produzidos pelos indígenas e frequente adoecimento da comunidade, incluindo casos de hospitalização. As pulverizações são frequentes nas proximidades da escola indígena.

A resistência que já não teme a morte

O território militarizado com viaturas e helicópteros sinaliza a sistemática violência estatal-latifundiária contra os Guarani e Kaiowá, desta vez na região de Caarapó. O atual Secretário de Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, carniceiro anti-indígena, comandou massacres em 2016 e 2022. A primeira retomada de Guyraroka ocorre nos anos 2000, em parte do latifúndio de 6183 hectares do deputado mais rico do MS, Zé Teixeira (PSDB), que “doou R$10 mil do próprio patrimônio para Bolsonaro. […] sua Fazenda Santa Claudina está integralmente sobreposta à TI Guyraroká. […]: seu patrimônio de R$ 46,4 milhões inclui o território em litígio”1. Foi de dentro de sua fazenda que, na ocasião, atiraram contra os indígenas. Um bebê recém-nascido foi morto. Zé Teixeira defendeu os fazendeiros responsáveis pelo Massacre de Caarapó e é militante do Marco Temporal, que determina que os indígenas só teriam direito a terra caso comprovassem ocupação ou disputa territorial na ocasião do dia 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal. Em 2014, o estudo de Guyraroká foi anulado no STF, como consequência do Marco Temporal. Em 2021, Guyraroká se torna caso de Repercussão Geral no julgamento histórico no STF acerca do Marco Temporal, junto com a Terra Indígena (TI) Ibirama-La Klãnõ dos Xokleng, em Santa Catarina. O que fosse definido para estas TIs seria válido para todas as Terras Indígenas do Brasil.

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Movimento da População de Rua de Goiânia e seus Desafios

Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº15, Novembro/Dezembro de 2025.

Jiren D.
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