Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº13, Maio/Junho/Julho de 2025.
Aurora.

Anualmente representantes de diversos países se reúnem na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) para discutir os desafios da questão climática global. Este ano, em novembro, esta ocorrerá no Brasil, em Belém (PA). O que embasa tal encontro é a discussão acerca da emissão de gases de efeito estufa e o enfrentamento às mudanças climáticas.
Entretanto, desde o início de tais encontros traçaram estratégias de enfrentamento que não visam uma redução total da emissão destes gases, nem tampouco uma reflexão sobre a necessária mudança do atual modelo produtivo, mas sim a financeirização da questão ambiental. Isso porque desde a assinatura do Protocolo de Quioto (1997) se colocou a possibilidade de compra de “crédito de carbono” dos países pobres, que via de regra poluem menos, pelos países ricos. Ou seja, não há uma intenção real de redução mas de troca financeira entre países, aliviando a consciência e dando um verniz ambientalista para as superpotências. É o que podemos chamar de “capitalismo verde” ou “imperialismo ambiental”.
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