Educadores Sociais do DF exigem melhores condições de trabalho

A praça do Buriti amanheceu na quinta-feira (19/09) com os gritos do primeiro protesto dos Educadores Sociais do Distrito Federal. Marcada há vários dias, a paralisação e manifestação começou às 9:30 chegando a reunir cerca de 500 pessoas. Iniciou com falas no carro de som, onde os trabalhadores denunciaram as péssimas condições de trabalho, desvios de função, atrasos no pagamento, salários de miséria (R$ 40 por turno!), entre outras situações de exploração que os mais de 6 mil educadores sociais “voluntários” passam diariamente nas escolas públicas do DF.

A manifestação foi conduzida pela jovem Associação dos Educadores Sociais do Distrito Federal, ainda em processo de estruturação, mas contando já com um crescente apoio e entusiasmo por parte dos trabalhadores. Existe por parte de alguns educadores sociais a preocupação de evitar a burocratização típica do sindicalismo atual, organizando a Associação com representantes eleitos em cada regional. Continuar a ler

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Lançamento do Grupo Libertação Popular em Goiânia (GO)

Convidamos o povo trabalhador da Grande Goiânia, a juventude combativa e os ativistas e militantes das periferias e ocupações a participarem de um importante debate no lançamento da nossa jovem organização revolucionária, o Grupo Libertação Popular (GLP).

O lançamento contará com um momento de debate sobre o atual contexto político nacional, abordando a realidade vivida pelo povo trabalhador, as políticas neoliberais dos governos e das classes dominantes, e a crise dos movimentos populares. Também discutiremos as alternativas e desafios para enfrentar a atual situação, apresentando as propostas e concepções do GLP para as lutas do povo trabalhador.

É hora de ir ao povo, construir a luta e a organização do povo por uma vida digna!

  • Dia: 21/09 (sábado)
  • Hora: 14:00
  • Local: Espaço Ruptura (Av. Anhanguera, 128 – 04 – Setor Leste Universitário)

Telegram: t.me/libertacaopopular
Instagram: instagram.com/libertacao.popular

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Cartaz | A política do povo é a luta e a organização

O circo eleitoral, que sempre força a legitimação das eleições como solução, na verdade é o próprio problema. A política burguesa de Lula, Bolsonaro e todos os políticos parasitas, que são legitimados por órgãos do Estado como o TSE, STF, a mídia burguesa e as grandes empresas, não é coincidência. É através do Estado burguês que se regula a exploração das massas populares e se mantêm os privilégios das classes exploradoras.

A política burguesa, representada por esses políticos e seus partidos, não resolve os problemas das massas populares, mas perpetua a exploração e a política genocida que leva milhões de trabalhadores à morte nas filas dos hospitais, vítimas da violência causada pela desigualdade social e pela vida precarizada que vivemos sob o sistema vigente.

A política burguesa é projetada para regular e manter a exploração e subjugação do povo, para que as massas populares continuem na miséria e as classes dominantes mantenham seus privilégios.

A única solução final é a revolução social, que mudará a estrutura dessa sociedade. Para que isso aconteça, é necessário paciência e um projeto de enraizamento classista e independente entre as massas populares e setores estratégicos na luta por seus direitos, como aumento de salários, educação, saúde e qualidade de vida. Isso exige um trabalho de luta e organização em cada bairro, cada casa, cada local de trabalho.

Precisamos nos unir para a luta, pois somos a maioria, os 99% que trabalham duro e sustentam este país! A solução está no povo! Ir ao povo, ousar lutar, ousar vencer! A política do povo é a luta e a organização! Não vote,Lute!

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Liberdade ou morte: Sacco e Vanzetti vivem na luta do proletariado revolucionário!

No dia 23 de agosto de 1927, os anarquistas italianos Nicolás Sacco e Bartolomeu Vanzetti foram assassinados, sentenciados a pena de morte na cadeira elétrica pela justiça do Estado norte-americano.

Naquele dia, o proletariado do mundo inteiro derramou lágrimas de ódio aos exploradores do povo, sabendo terem perdido gloriosos camaradas da luta revolucionária.

Protestos de massas em solidariedade pipocaram em todos os continentes. Bombas explodiram em embaixadas ianques. Dos EUA à Argentina, da Espanha à Rússia soviética, as massas trabalhadoras se levantaram, desmistificando a propaganda burguesa de “terroristas isolados”.

Os dois anarquistas foram alvos de um escândalo jurídico, sentenciados sem qualquer prova concreta, com testemunhas falsas, sob uma forte atmosfera de revanchismo político reacionário e racista.

Aproveitamos a data para divulgar um texto de Sacco e Vanzetti: “Liberdade ou Morte”. O texto é uma prova da virtude ideológica dos dois anarquistas, que mesmo de dentro do cárcere, após receberem a sentença de morte, se mantiveram firmes, não se arrependeram nem se intimidaram frente aos carrascos do Estado e do Capital. Continuar a ler

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Lançamento do Grupo Libertação Popular no Gama (DF)

Convidamos os trabalhadores, estudantes e moradores do Distrito Federal, em especial do Gama e região, a participarem do importante debate de lançamento da nossa jovem organização revolucionária, o Grupo Libertação Popular (GLP).

O lançamento contará com um momento de debate sobre o atual contexto político nacional, envolvendo a realidade vivida pela classe trabalhadora, as políticas neoliberais dos governos e das classes dominantes, a crise dos movimentos populares. Debateremos também as alternativas e desafios para enfrentar a atual situação, apresentando as propostas e concepções do GLP para as lutas da classe trabalhadora.

Venham debater e tomar um cafezinho com a gente!

  •  Dia: 31/08 (sábado)
  • Hora: 9:00
  • Local: Espaço Semente (ao lado da rodoviária e da biblioteca pública do Gama)
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O Amigo do Povo nº10 – Agosto/Setembro/Outubro de 2024

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Nesta edição:

Trabalhador e trabalhadora: ajude a divulgar o socialismo revolucionário compartilhando nossas matérias, adquirindo o jornal ou ainda criando uma célula de apoio do Amigo do Povo na sua cidade.

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Editorial | Não votar! As eleições municipais e as tarefas dos revolucionários

Editorial do Jornal O Amigo do Povo, nº10, Agosto/Setembro/Outubro de 2024.

Antonio Galego.

Apertem os cintos, o show de horrores vai começar! As eleições municipais são aquele momento onde partidos de direita e de esquerda escancaram o seu oportunismo eleitoral, deixando à mostra o que realmente perseguem: a participação no Estado burguês a qualquer custo. A lista do “vale tudo” é grande, mas dois elementos são centrais: as alianças e a violência política.

A primeira representa o abandono das máscaras e dos “princípios” que dizem defender. O PT aprovou se aliar ao PL “desde que apoiem a reeleição de Lula em 2026”. O PL, por sua vez, negou coligações com a esquerda. Porém, na prática, já foram registradas coligações entre PT e PL para essas eleições. Além disso, o PT comporá dezenas de alianças com partidos de direita e extrema-direita como MDB, PSD, União Brasil, Republicanos, PP, PSDB, etc. Até mesmo PSOL e UP se aliarão a partidos burgueses e de direita, a exemplo de Natal (RN). Continuar a ler

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PL 709/2023: a criminalização das ocupações e a grande ameaça às lutas populares

Publicada no Jornal O Amigo do Povo, nº10, Agosto/Setembro/Outubro de 2024.

Aurora.

Na edição número 7 do Jornal O Amigo do Povo alertamos sobre a principal consequência da CPI do MST: o desdobramento desta para a criação de projetos de lei com intuito de criminalizar a luta pela terra, como salientado pelo próprio relator, a intenção de sedimentar o projeto “Invasão Zero”. Poucos meses após o término da CPI já há um projeto de lei que criminaliza e pune aqueles que lutam por uma justa distribuição de terras no país: o PL 709/2023.

O texto base do PL, aprovado em maio deste ano, é de autoria de Marcos Pollon – PL/MS. Nele estão previstas penalidades severas para quem se envolver direta ou indiretamente em lutas com ocupações de terra, moradia, rodovias, ou até mesmo órgãos públicos. Entre as punições estão: a proibição de receber qualquer benefício do governo federal, como o Bolsa Família, a retirada dos participantes de ocupações do cadastro do INCRA para recebimento de terra e até mesmo a proibição de assumir cargos públicos. A lei ainda prevê retroatividade, ou seja, ela atinge não só novas ocupações, mas as ocupações realizadas antes mesmo da sua promulgação. Continuar a ler

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A lição da greve na educação catarinense: é preciso retomar nossas organizações de classe

Publicada no Jornal O Amigo do Povo, nº10, Agosto/Setembro/Outubro de 2024.

Coletivo Trabalhadores em Luta (CTL)

Entre os dias 23 de abril e 08 de maio, os trabalhadores em educação de Santa Catarina se levantaram em greve, depois de 9 anos sem acionar essa tática de luta. O magistério catarinense vem sofrendo um processo de precarização há décadas: o estado de SC não paga o piso da carreira nem 1/3 de hora-atividade, e mais de 60% dos trabalhadores são temporários, com contratos que duram no máximo um ano letivo, ficando sempre sem salário nos meses de janeiro e fevereiro. A greve reivindicava principalmente o pagamento do piso, a descompactação da tabela salarial, a realização de concurso público e a revogação do desconto de 14% no contracheque dos aposentados.

Apesar da justeza e urgência das pautas, a adesão da categoria ao movimento grevista foi tímida. Além da intensa precarização que dificulta a conscientização e organização dos trabalhadores, uma das grandes razões para a baixa participação foi a desconfiança em relação ao sindicato oficial, construída com base em um histórico de traições (a última delas, em 2015, que infligiu grave derrota e gerou a perda de diversos direitos, ainda é uma chaga aberta no coração da categoria). A direção estadual, da Articulação Sindical (CUT/PT), que há mais de 15 anos controla o sindicato, passou boa parte do ano de 2023 freando o ímpeto de luta da base e tentando negociações de gabinete com o governo de Jorginho Mello (PL), que adiou inúmeras reuniões ou enviou o “baixo escalão” de sua cúpula sem proposta nenhuma para apresentar. A direção cutista só passou a defender a greve em 2024 porque esta se mostrava ferramenta útil para desgastar o governo em um ano eleitoral, beneficiando o PT na disputa com o PL pelas prefeituras. Continuar a ler

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Nasce o Grupo Libertação Popular! Pra combater a exploração e a democracia dos ricos, e fortalecer a luta classista e combativa!

Publicada no Jornal O Amigo do Povo, nº10, Agosto/Setembro/Outubro de 2024.

Grupo Libertação Popular (GLP)

Em maio desse ano foi anunciada a fundação do Grupo Libertação Popular (GLP), através do Comunicado nº1 “Quem somos nós e quem são nossos inimigos? Análise de conjuntura e orientação política e estratégica do Grupo Libertação Popular”. Atividades de lançamento estão programadas para o 2º semestre, em Goiânia, Brasília, Jataí, Uberlândia e Catalão.

O GLP é fruto das autocríticas e aprendizados das últimas décadas de militância em movimentos estudantis, sindicais e populares. A conclusão que chegamos é que as principais organizações de esquerda são incapazes de dar um novo rumo ao movimento de massas, atreladas ao burocratismo, eleitoralismo, liberalismo ou, por outra parte, a um autonomismo infantil. Grandes ou pequenas, não estão à altura dos desafios.

O surgimento do GLP se insere num contexto político nacional desfavorável, de defensiva e refluxo das lutas populares, de crise do proletariado, que exige a preparação de uma nova geração de militantes e organizações de vanguarda que impulsionem e disputem a reorganização dos trabalhadores e as novas lutas que virão. Continuar a ler

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