Publicada no Jornal O Amigo do Povo, nº9, Maio/Junho/Julho de 2024.
Antônio Galego.

Foto: Marcha indígena reúne 10 mil e pressiona governo contra o Marco Temporal (25/04/2024)
A corrida para eleições municipais de outubro começou. As pré-candidaturas e coligações começam a ser decididas, entre disputas e oportunismos de vários tipos. O certo é a retomada, nas grandes e médias cidades, da polarização eleitoral entre o Lulismo (e a ideia de frente ampla) e o Bolsonarismo (unindo setores de direita e extrema-direita). Em muitos municípios pequenos, a expectativa, no entanto, é a coligação entre partidos burgueses de direita e de esquerda, como registrado em pleitos anteriores.
Paralela ao calendário eleitoral, as lutas reivindicativas dos trabalhadores começam a aumentar, impulsionada pela continuidade de precarização das condições de vida, arrocho salarial e retrocessos em várias áreas (marco temporal, privatização de presídios, lei dos aplicativos, etc.). A greve nacional de técnicos e professores das universidades, greves operárias, greves de trabalhadores de aplicativos, mobilização indígena, greves de servidores estaduais e municipais, são exemplos dessas lutas. A não revogação das reformas trabalhista e previdenciária, como prometido por Lula em 2022, junto aos novos retrocessos, vem corroendo as ilusões que um setor das massas ainda tem com o governo burguês de Lula-Alckmin. Continuar a ler