Publicado no Jornal O Amigo do Povo, nº8, Fevereiro/Março/Abril de 2024.
Jiren D.
O novo governo de Lula vem repetindo a sua estratégia de mandatos anteriores de cooptar movimentos sociais para dar uma roupagem popular ao governo. Um exemplo disso foi a entrega da faixa presidencial por uma criança negra, uma indígena, uma mulher catadora e uma pessoa com deficiência. Outro exemplo é a nomeação de Sonia Guajajara como a primeira indígena ministra do Brasil.
No campo dos movimentos sociais, o PT segue com a hegemonia das maiores organizações nacionais, como a CUT, a UNE e o MST. Essas organizações seguem fazendo seu serviço sujo de defender o governo ou se omitindo de lutas importantes, como a greve dos entregadores de aplicativo, a luta contra o arcabouço fiscal e a luta contra o novo ensino médio.
A estratégia dessas organizações é confundir as lutas populares com distrações, como a lutar contra fascistas imaginários, a luta contra taxas de juros, defesa da democracia burguesa ou a construção de narrativas de que essas reformas podem ser benéficas, como a reforma tributária. Continuar a ler