Habitação no Distrito Federal: a luta por terra e moradia não pode parar!

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Érico.

Despejo de ocupação do MRP na QNR 4 da Ceilândia, 2022.

Desde que Brasília foi inaugurada em 1960 a luta por terra e moradia no Distrito Federal é pauta urgente e atemporal. Lonalândia, Vila IAPI, Ceilândia, Samambaia, Gama, Sol Nascente e tantas outras cidades, localidades e bairros refletem a história das ocupações irregulares, desocupações, realocações e em suas raízes a violência policial aos mandos do Governo do Distrito Federal, nos despejos forçados às famílias que ocupavam terras com a demanda básica de ter um teto para viver e criar suas famílias.

A terra no Distrito Federal por vezes utilizada como tentativa de criação de uma base eleitoral dependente, no cabresto e refém de governadores (como foi Roriz) está sempre em disputa. Durante a pandemia de Covid-19, o setor de construção civil no DF disparou em crescimento, contrastando com o aumento das populações desabrigadas e em situação de rua. Nesse período pandêmico, Ibaneis Rocha (MDB) ainda realizou operações de despejo a famílias, como no caso da “ocupação do CCBB” a poucos quilômetros da Praça dos Três Poderes. Continuar a ler

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A refundação da Revista Ruptura como parte da reconstrução do Anarquismo Revolucionário no Brasil

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Editorial Grito do Povo.

Vivemos anos de conflitos, desorientação e instabilidade social, porém isto não seria algo novo, se não fosse o fato das organizações políticas da classe trabalhadora, de massas e vanguarda, estarem perdidas nesta conjuntura, pós pandêmica. No campo anarquista revolucionário não foi diferente, rachas, crises, desvios, degeneração e décadas de trabalho político desembocaram numa encruzilhada entre confluir com o caminho estabelecido nos meios da esquerda em busca da legitimação entre seus pares ou romper com todas as distrações esquerdistas e seguir o caminho revolucionário em busca da legitimação perante o povo.

A revista Ruptura surgiu também num momento de crise como este, a partir de uma iniciativa do Laboratório de Estudos Libertários (LEL/RJ) e que posteriormente, nos anos de 2002 e 2003, se tornou um órgão da militância anarquista revolucionária o qual desembocou na fundação da União Popular Anarquista (UNIPA) e no resgate do Bakuninismo no Brasil, hoje também em crise. Continuar a ler

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Yvyrapygue: mais um broto da retomada de Laranjeira Nhanderu germina em território ancestral Guarani e Kaiowá

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Anarquistas em Dourados.

Fotos: Resistência indígena na retomada de Laranjeira Nhanderu, MS, 2023.

No dia 3 de março, mais uma parte de Laranjeira Nhanderu, território Guarani Kaiowá em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul (MS), foi retomado com a força das rezas e dos encantados. A retomada foi batizada de Yvyrapygue, “árvore do tempo das origens”. Junto aos rezadores e rezadoras, a comunidade caminhou sob a madrugada desde a pequena faixa de 30 hectares de mata ciliar onde habitam desde a primeira retomada, em 2007, na direção da sede da fazenda que incide sobre a Terra Indígena e do descampado de soja recém-colhida, onde levantaram os primeiros barracos de lona.

No raiar do dia, policiais civis e militares se deslocaram para ameaçar e forçar um despejo ilegal – sem mandado –, atuando mais uma vez como seguranças privados dos latifundiários e em benefício da expansão da soja. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) foi impedida de ingressar na retomada pela polícia. Como resultado da violência policial, três lideranças indígenas Guarani Kaiowá foram presas: Mboy Jeguá, conselheira da Kunhangue Aty Guasu; Ava Rendy, conselheiro da Aty Guasu; e Ava Jeguaka, conselheiro da Retomada Aty Jovem. As raízes do tekoha, entretanto, permanecem irremovíveis. O tekoha Laranjeira Nhanderu faz parte da Terra Indígena Brilhantepeguá, em fase de identificação para demarcação e homologação. Continuar a ler

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1° de Maio e a centralidade do trabalho para o Anarquismo

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Aurora.

Nós anarquistas quando nos referimos ao 1° de maio costumamos rememorar os mártires de Chicago que deram sua vida pela justa luta em prol da redução da jornada de trabalho. Esta memória histórica, assim como de outras lutas contra a opressão dos trabalhadores, é fundamental para fortalecermos nossa identidade coletiva, para pensarmos nos desafios impostos para classe trabalhadora nos próximos períodos e também para situarmos o anarquismo onde ele deve estar: enquanto uma teoria e ideologia que tem como cerne a luta pela liberdade. Mas afinal, o que é liberdade para o anarquismo? O que a luta contra a exploração do trabalho tem a ver com ela? Quem são os principais sujeitos e coletividades que devem impulsionar esta luta?

O papel do trabalho para a conquista da liberdade

Para respondermos tais questões vamos recorrer a Bakunin que cunhou uma importante reflexão sobre o tema. Para o russo, a liberdade estaria intrinsecamente ligada ao trabalho. Isto porque em sua concepção os seres humanos, ao contrário do que defendem os liberais, não nasciam livres. No início do mundo social estes se encontrariam em uma profunda dependência do mundo natural, o progressivo descolamento do mundo social para com o mundo natural, seria um processo a ser conquistado a partir do trabalho e do aprendizado próprio à sua realização. Continuar a ler

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As Classes Sociais em M. Bakunin [Parte 2]

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Rafael Saddi.

Na primeira parte deste texto, defendemos que Bakunin percebeu que, ao longo da história humana, as sociedades se dividiram em duas categorias principais antagônicas: uma minoria de exploradores e uma grande massa de explorados. Que estas duas categorias formam dois mundos, duas vidas, dois seres sociais antagônicos.

Assim, para ele, o ser é o que ele vive. E cada ser individual vive sua vida não no vazio, no abstrato, mas em determinadas condições de existência. Cada mundo social (o mundo burguês ou o mundo operário, por exemplo) é formado por um conjunto de condições e hábitos de vida, ou em outras palavras, pela totalidade das relações sociais múltiplas e, ao mesmo tempo, regularmente convergentes que abrangem toda a vida real dos indivíduos que dele participam. Estas relações sociais (ou condições e hábitos de vida) são econômicas, sem dúvida, se distinguindo, para citar tão somente dois exemplos, em termos de ocupação (o trabalho muscular do operário x o trabalho nervoso e intelectual do burguês) e de fortuna (a abundância, a riqueza da burguesia x a miséria e até mesmo a fome do povo). Mas, não são somente econômicas, envolvendo o conjunto de relações sociais, a totalidade de condições e hábitos de vida que formam aquele mundo social, isto é, um modo específico de ser, uma maneira especial de existir, o que inclui também maneiras de sentir, pensar e agir. Ao falar da vida dos revolucionários doutrinários, Bakunin afirma: Continuar a ler

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10 anos das Jornadas de Junho

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Érico.

Manifestantes ateiam fogo no Itamaraty em 20 de junho de 2013.

As Jornadas de Junho de 2013 certamente são um dos marcos mais relevantes para a história social e política do Brasil desde a virada deste século. O fenômeno social e político com características insurrecionais demonstrou a fúria e a força da população com os problemas sociais profundos e históricos do país. Colocou em xeque o mito da passividade do povo brasileiro, e também fez instalar as crises políticas nas diferentes escalas de poder do Estado, dos partidos, e dos sindicatos institucionalmente reconhecidos, e tensionou a luta de classes.

Diversas leituras foram feitas sobre o período, e é unânime na contextualização das demandas e insatisfações que a classe trabalhadora vinha acumulando com as instituições de Estado, e pontualmente com os anos de conciliação, aprofundamento de crises, imobilização que os governos petistas apresentaram. Naquele ano, ainda, a Copa das Confederações, evento teste para a Copa do Mundo da FIFA, e mais tarde, os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, faziam fervilhar a indignação dos trabalhadores nas ruas, ora pelos gastos bilionários destinados aos eventos, com claros interesses burgueses dos grandes veículos de mídias, mega empresas nacionais e internacionais e políticos; ora pela afetação direta causada pelos despejos a famílias que moravam nas redondezas das instalações esportivas. Continuar a ler

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A criação da Frente Antifascista do DF e o beco sem saída da esquerda

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Antônio Galego

No dia 04 de março foi fundada a Frente Antifascista do Distrito Federal. A plenária foi convocada pelas entidades: CTB, CSP-Conlutas, PT, Policiais Antifascismo, MNLM, MPA, Comitê Abreu e Lima, Bem Viver, Sindsasc, Stiu. Apesar de tantas siglas, apenas cerca de 20 pessoas assistiam as falas repetitivas e os jargões da esquerda reformista. Foi um evento da burocracia.

Durante a plenária chegava-se a seguinte conclusão: que a tarefa da esquerda é “combater o bolsonarismo”, “desbolsonarizar” o Brasil, e com esse programa “retomar o trabalho de base e as ruas”. Alguns iam além e falavam em “atrair a direita democrática”, “defender o governo Lula” ou diziam que “junho de 2013 foi o início do fascismo”. Todo esse ruído silenciava as necessidades e lutas concretas da classe trabalhadora (por terra, moradia, trabalho, etc.) que sequer foram citadas no evento. Continuar a ler

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Os exemplos da luta contra a reforma da previdência na França!

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

Jiren D.

Barricada operária em frente à refinaria Total, 08 de fevereiro de 2023.

O mês de março foi marcado pelo aumento da radicalização e avanço da luta de classes na França. Os trabalhadores franceses lutam desde janeiro contra a reforma da previdência do “progressista” Macron, que pretende entre outros pontos aumentar a idade mínima de 62 para 64 anos. Nessa segunda reforma, por dificuldade de aprovação pelo parlamento, o governo Macron se utilizou de dispositivo especial para aprovação da reforma sem passar pelo parlamento, com isso os protestos e as greves voltaram a crescer e radicalizar por todo o país. O governo vem respondendo somente com repressão e prisão contra os manifestantes.

Essa revolta social na França vem sendo uma das maiores dos últimos anos e vem combinando táticas de greve geral em setores estratégicos como refinarias, transporte público, limpeza urbana, ferrovias, aeroportos, e contando com grande participação da juventude precarizada nos subúrbios das grandes cidades, combinando esses elementos com protestos combativos de caracteres insurrecionais como a tática black block e dos coletes amarelos, de certa forma resgatando de forma instintiva um dos elementos centrais do sindicalismo revolucionário que é unir as lutas de base e de massa com uma linha insurrecional. Continuar a ler

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Liberdade para Zé Rainha e os militantes da FNL

Matéria do Jornal O Amigo do Povo, nº5, Abril/Maio/Junho de 2023.

No dia 4 de março de 2023 a polícia de São Paulo prendeu José Rainha e Luciano Lima, ambos lideranças camponesas da FNL (Frente Nacional de Luta – Campo e Cidade). No dia 09 o militante Cláudio Ribeiro da FNL também foi preso.

As prisões foram feitas, não por acaso, logo após o Carnaval Vermelho, uma jornada de ocupações de terra protagonizada pelo movimento para pressionar o governo a realizar a reforma agrária. O Carnaval Vermelho mobilizou cerca de 1.500 famílias (mais de 5.000 camponeses) em luta nos estados de Alagoas, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Continuar a ler

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Manifesto nacional em solidariedade ao MRP-DF

NÃO À CRIMINALIZAÇÃO DO MRP! LUTAR POR MORADIA NÃO É CRIME!

PELO FIM DO PROCESSO JUDICIAL CONTRA EDSON E O MRP!

No mês de março de 2023, 9 anos depois da abertura de inquérito policial, o TJDFT está prestes a finalizar o julgamento, em 1º instância, contra Edson e outros membros e ex-membros do MRP (Movimento de Resistência Popular). Um processo judicial, baseado num inquérito cercado de vícios, manobras e sem nenhuma prova, que acusa de forma injusta Edson e outros companheiros de organização criminosa para praticar extorsão contra famílias do movimento.

Esse caso é mais um episódio da política existente no Brasil de criminalização dos lutadores e dos movimentos sociais, que recentemente também vitimou os companheiros Zé Rainha e Luciano, lideranças da FNL, que seguem presos sob acusações similares às que atingem o MRP.

O verdadeiro objetivo do processo contra Edson e o MRP é tentar destruir esse movimento social, que de forma legítima, há anos trava uma luta pelo direito à moradia no DF, enfrentando os interesses dos grileiros e grandes grupos empresariais que lucram com a especulação imobiliária.

Nós, que subscrevemos essa nota, queremos manifestar nossa solidariedade a Edson e ao MRP e repudiar mais essa tentativa de criminalização do movimento. Exigimos o fim da perseguição aos companheiros e o fim dos processos judiciais contra Edson e os demais membros e ex-membros do MRP.    

ASSINAM:

  • CSP-CONLUTAS – CENTRAL SINDICAL E POPULAR
  • JORNAL O AMIGO DO POVO
  • SEÇÃO SINDICAL DO SINASEFE-DF
  • MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS – GOIÁS
  • SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO – NÚCLEO DA REGIÃO DOS LAGOS
  • COMITÊ DE SOLIDARIEDADE ENTRE OS POVOS
  • AÇÃO DIRETA ESTUDANTIL (UNB)
  • PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO – PSTU
  • ORGANIZAÇÃO POLÍTICA PROLETÁRIA (OPP)
  • EDITORA LAMPIÃO
  • SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO/SP
  • SINDICATO DE TRABALHADORES/AS QUÍMICOS/AS DE SJC E REGIÃO/SP
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES DA USP – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO/SP -SINTUSP
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DO VALE DO PARAIBA/SP
  • SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JUAZEIRO DO NORTE/CE
  • SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL EM ALAGOAS
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MPU NO MARANHAO
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIARIO DE BELEM/PA
  • SINDICATO SERVIDORES DA SAÚDE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE PASSO FUNDO/RS
  • SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE SANTA CRUZ DO SUL
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS IND. DE CIMENTO, CAL, GESSO E CERÂMICA DO MUNIC. DE ARACAJÚ/SE
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE BH (SINDREDE BH)/MG
  • SINDSAÚDE – SUBSEDE CONTAGEM/MG
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SEG SOCIAL, SAÚDE, PREV, TRAB E ASS SOCIAL EM MG (SINTSPREV)
  • SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE BETIM (SINDSERB) MG
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CARNES. DERIV. CONG NO EST. DE MG
  • FEDERAÇÃO SINDICAL E DEMOCRÁTICA DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DE MINAS GERAIS MG
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE JORNAIS E REVISTAS NO EST DE MG (STIG)
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE DE BH E REGIÃO (SINDEESS)/MG
  • SINDICATO DOS METALÚRGICOS E OF. MECÂNICAS E MAT. ELÉTRICO DE ITAÚNA E REGIÃO/MG
  • SINDICATO DOS METALÚRGICOS E OF. MECÂNICAS E MAT. ELÉTRICO DE PIRAPORA/MG
  • SINDICATO DOS METALÚRGICOS E OF. MECÂNICAS E MAT. ELÉTRICO DE SÃO JOÃO DEL REI/MG
  • SINDICATO DOS METALÚRGICOS E OF. MECÂNICAS E MAT. ELÉTRICO DE ITAJUBÁ E REG/MG
  • SINDICATO METABASE INCONFIDENTES/MG
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JACAREÍ/SP
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CÍVIL E DO MOBILIÁRIO/RR
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE ALAGOINHAS/BA
  • SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO/PA, AM, MA, AP
  • FEDERAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS AGRICULTORES FAMILIARES E EMPREENDEDORES RURAIS/PE
  • FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS RURAIS/PE
  • SINDICATO INTERMUNICIPAL AGENTES COMUM. SAÚDE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA REG MATO GRANDE/RN
  • SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS EM TRABALHO, SAÚDE, PREVIDÊNCIA/PR
  • SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAPELA/SE
  • ADMAP – ASSOCIAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS APOSENTADOS E PENS. DO VALE DO PARAÍBA/SP
  • MOVIMENTO LUTA POPULAR
  • MOVIMENTO NACIONAL QUILOMBO RAÇA E CLASSE
  • MML – MOVIMENTO MULHERES EM LUTA
  • COLETIVO FEMINISTA MARIELLE VIVE
  • SINTUFF
  • SINTSEP-PA
  • UNIDOS PRA LUTAR
  • REBELDIA – JUVENTUDE DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA
  • SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE MARINGÁ-PR
  • SINDICATO GERAL AUTÔNOMO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO (SIGA-DFE)
  • ADCEFET-RJ
  • SIGA-RJ/FOB
  • SINDICATO GERAL AUTÔNOMO DE SÃO PAULO (SIGA-SP) – FILIADO À FOB
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